sexta-feira, 14 de março de 2008

Perca peso sem perder a saúde

Quando nos alimentamos, estamos provendo ao corpo os nutrientes que ele precisa para manter suas funções, renovar células e dar energia para os movimentos de trabalho dos órgãos internos e também para o movimento dos músculos, quer seja no trabalho ou na prática de atividades físicas através dos esportes. Quando nos alimentamos em equilíbrio, as funções vitais são mantidas e o peso permanece estável. Ao contrário, quando nos alimentamos muito e não mantemos atividade física para gastar essa energia obtida através dos alimentos, nosso corpo acumula essa reserva em forma de células gordurosas, entendendo que a qualquer momento essa energia poderá ser solicitada.

Abaixo estão algumas dicas práticas sobre uma perda de peso saudável:

1) Manter um programa regular de refeições, isto é, ter hora certa para comer e não ficar beliscando entre uma refeição e outra. Geralmente, o adulto deveria fazer 3 refeições diárias, não dispensando um bom desjejum, tendo um almoço normal e um jantar leve, pois quando dormimos estamos gastando pouca energia.

2) Excluir o açúcar e as frituras.

3) Utilizar com freqüência os vegetais folhosos e aqueles que produzem flores (brócolis, couve flor, etc) temperados com 10ml de azeite, pouco sal, limão e temperos frescos.

4) Evitar misturas de amidos na mesma refeição, isto é, quando comer batata, não usar arroz ou massas, ou ao contrário, quando comer arroz, não usar na mesma refeição batata ou massa.

5) Utilizar em média uma colher de sopa de óleo ao dia por pessoa em casa no preparo dos alimentos.

6) Evitar beber líquidos durante as refeições.

7) Beber, em média, 1,5 a 2 litros de água por dia.

8) Adotar uma atividade física aeróbica com duração de 40 minutos aproximadamente, 4 vezes por semana.

Cochilo de seis minutos pode melhorar memória, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade de Dusseldorf, na Alemanha, sugere que cochilos rápidos podem melhorar o desempenho em testes de memória.

De acordo com o estudo, publicado na revista New Scientist, voluntários que tiveram seis minutos de sono conseguiram se lembrar melhor das palavras.


Os cientistas avaliam que o sono "ultra-curto" pode iniciar o processamento da memória no cérebro. A equipe liderada pelo cientista Olaf Lahl afirma que é possível que o momento em que as pessoas pegam no sono seja capaz de desencadear um processo no cérebro que é mantido, independente do tempo em que a pessoa fica acordada. "


Isso demonstra pela primeira vez que um episódio de sono ultra-curto fornece uma melhora efetiva na memória", escreveu Lahl na New Scientist.


Sono profundo


A equipe de cientistas da Universidade de Dusseldorf convocou um grupo de estudantes e pediu que eles memorizassem uma série de palavras.


Depois, os voluntários tiveram um intervalo de uma hora antes de um teste, em que teriam que lembrar as palavras. Durante o intervalo de uma hora, alguns dos estudantes tiveram permissão para dormir durante aproximadamente seis minutos. Os restantes tiveram que permanecer acordados.


Ao acordar, os estudantes que tiraram o cochilo tiveram um desempenho melhor no teste. Cautela Dezenas de outros estudos analisaram a relação entre sono e memória e apresentaram indícios de que o ciclo natural de sono e vigília tem um papel importante nesses processos.


Teorias sugerem que o processamento de memórias ocorre durante o sono profundo, uma fase que normalmente não começa até que a pessoa tenha completado 20 minutos de sono.


O professor Jim Horne, do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade Loughborough, na Grã-Bretanha, diz que a pesquisa alemã é "interessante", mas é preciso cautela. "


A idéia de que a memória pode melhorar em apenas seis minutos é uma descoberta notável e é preciso ter cautela em relação a esta descoberta", afirmou Horne.


"Existem muitas provas de que o processamento de memórias provavelmente ocorre com mais de seis minutos de sono", acrescenta o pesquisador.



Cochilos diários indicam 'risco de derrame', diz estudo

Cochilos não-intencionais durante o dia podem indicar risco de derrames em pessoas idosas, segundo um estudo da Universidade Columbia, em Nova York, apresentado na Conferência Internacional de Derrame, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Os riscos para quem tira cochilos freqüentemente chegam a ser quatro vezes e meia maior do que para quem nunca dorme durante o dia, segundo os cientistas.
Os pesquisadores aconselham os médicos a examinar mais a fundo os pacientes idosos que costumam cair no sono em frente à televisão.

O estudou perguntou a 2 mil pessoas com que freqüência elas cochilavam em diferentes situações, como em frente à televisão, conversando com alguém, sentadas quietas depois de um almoço sem bebidas alcoólicas ou ao volante durante uma parada rápida no trânsito.

O risco de sofrer um derrame nos próximos dois anos foi 2,6 vezes maior entre as pessoas que disseram "cochilar um pouco", em comparação com as que não dormem. Entre as que disseram "cochilar significativamente", o risco foi 4,5 vezes maior.

Os pesquisadores também concluíram que o risco de ataque cardíaco ou morte por conta de doenças vasculares foi 1,6% mais alto para os que cochilam um pouco e 2,6% mais alto para os que cochilam significativamente.
A líder do estudo, Bernadette Boden-Albala, professora assistente de neurologia na Universidade Columbia, disse que "esses números são significativos".

"Ficamos surpresos que o impacto tenha sido tão forte em período de tempo tão curto", afirmou.

Falta de sono

Pesquisas anteriores indicaram que as pessoas que sofrem de apnéia do sono - períodos curtos em que a respiração pára durante o sono - têm maior risco de derrame.

A sonolência durante o dia poderia ser um sinal da falta de sono durante a noite por causa da apnéia.
"Com os fatos que temos, vale a pena analisar pacientes para conhecer seus problemas de sono", disse Boden-Albala. "Se os pacientes estão cochilando moderadamente ou significativamente, os médicos precisam pensar em enviá-los para uma avaliação mais detalhada."

A pesquisadora acrescentou que outros estudos mostram que as pessoas não têm dormido o suficiente, o que pode deixá-las consistentemente cansadas.
"Mas a questão real é o que estamos fazendo com nossos corpos", acrescentou. "A falta de sono obviamente nos deixa em risco de sofrer um derrame."

Risco

O médico Heinrich Audebert, especialista em derrames do hospital Guy's and St. Thomas, em Londres, afirmou que as conclusões do estudo fazem sentido."

A apnéia do sono é um fator de risco para o derrame e, nos países mediterrâneos, a sesta é associada a um ligeiro aumento de risco de sofrer um derrame durante o dia", disse.
De acordo com Audebert, os pacientes com apnéia do sono têm aumento de pressão durante a noite.

Outra causa potencial para as conclusões da pesquisa, segundo o médico, poderiam ser pequenos derrames anteriores, não diagnosticados, que estariam causando danos ao cérebro e levando à sonolência durante o dia.

G1

Leia também: Música auxilia recuperação de pacientes depois de derrame

O que é que um paulistano deve saber de poluição?


Em São Paulo a poluição atmosférica é provocada, basicamente, por duas fontes:


1) as estacionárias, que podemos exemplificar com as chaminés das fábricas, a queima de óleo crú nas indústrias e os incineradores domésticos;
2) fontes móveis que são os diversos meios de transporte, dos quais os caminhões, ônibus e automóveis são de longe os mais significativos.


Ao contrário das metrópoles situadas em regiões frias, onde a população é obrigada a aquecer seus lares e, portanto, a poluição por fontes estacionárias é a mais importante, nos grandes centros urbanos tropicais e subtropicais, mesmo naqueles muito industrializados como São Paulo, as fontes móveis são as mais responsáveis pela poluição. Poderão exisitir variações localizadas, pois a poluição do ar em uma cidade apresenta desigualdades, é em mosaico: alguns bairros são mais salubres, outros menos, há aqueles que têm grandes fábricas aonde poderão dominar as fontes estacionárias etc..., contudo a poluição geral, aquele manto marrom que cobre a cidade é causado pelas fontes móveis.

Quem morar na proximidade de uma indústria poderá sofrer por uma variedade muito grande de tóxicos. Cada fonte geradora tem as suas peculiariedades e é difícil de abordar todas elas.

O que mais interessa são os problemas trazidos pelos gases de escapamento de aproximadamente cinco milhões de veículos, que circulam pelas ruas da cidade.
Espalhados pela cidade, temos grandes mostradores que indicam a qualidade do ar em diversos bairros:

Boa
Aceitável
Inadequada
Ruim
Péssima
Crítica


Inversão Térmica


São nos meses de inverno que estes relógios mostram os piores resultados, isto porque é nesta época do ano que ocorrem os episódios de inversão térmica em São Paulo.

A Poluição Atmosférica Provoca Doenças?


Sim, a poluição atmosférica provoca doenças em milhões de pessoas (na terra toda provavelmente a 2 bilhões) e causa um prejuízo econômico gigantesco ao mercado de trabalho. Entretanto, não aparece nas estatísticas porque poucas vezes é pego em flagrante.E' um criminoso extremamente hábil: deixa pistas sutís que só o melhor dos detectives consegue detectar. Ela ataca as pessoas mais frágeis, crianças, idosos e doentes com problemas pulmonares e cardíacos, que podem até morrer em conseqüência de doenças agravadas pela poluição. Nem o estetoscópio, nem o bisturi e nem mesmo os instrumentos de autópsia conseguem flagrar a poluição.

Somente um estudo específico, com pessoas muito bem treinadas para esse fim, permite correlacionar os níveis de poluição com a incidência das doenças e com as curvas de mortalidade e, assim, apontar a mão que deu o golpe de misericórdia no doente. Por enquanto, no Brasil, são as cardiopatias e as pneumopatias que aparecem nos atestados de óbito. Em outros países a poluição aparece nos documentos médicos. No pior desastre ocorrido em Londres na década dos 50, em torno de 4.000 pessoas morreram em conseqüência da péssima qualidade do ar. Tratava-se de uma população vulnerável à poluição, como explicado anteriormente.
Uma coisa parece garantida: a população inteira da região metropolitana de São Paulo sofre os efeitos e apresenta alguma vez doenças próprias da poluição atmosférica.



Níveis de poluição em São Paulo aumentam ocorrência de doenças cardíacas

Mesmo quando a qualidade do ar é classificada como boa em São Paulo, os paulistanos respiram poluição suficiente para provocar um colapso no coração. O alarme foi dado após divulgação da pesquisa do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas. Ficou comprovado que ainda que a concentração de gases tóxicos não "incomodem" as estações de medição, a ocorrência de ataques cardíacos já aumenta entre 7% e 12% por causa dos níveis de poluentes.

O estudo avaliou 3.300 pessoas, que recorreram, nos últimos 20 meses, ao pronto-socorro do Incor com diagnóstico de arritmia (aceleração exacerbada dos batimentos cardíacos). Os pesquisadores atestaram que os dias mais movimentados de pacientes com "pane no coração" eram também os mais poluídos.

Para promover um aumento de 12% dos casos de descompasso na freqüência cardíaca, bastou a concentração média de monóxido de carbono, principal poluente emitido pelos veículos, chegar a 1,5 ppm (parte por milhão). Na escala oficial, só quando a concentração atinge nível superior a 9 ppm o ar é classificado como ruim pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

As partículas inaláveis - outro poluente comum na atmosfera de São Paulo - também fizeram crescer em 7% a ocorrência de arritmia no pronto-socorro do Incor. Da mesma forma, a concentração necessária para culminar em problemas foi de 22 mg por metro cúbico, bem menor do que a faixa de 50 mg/m3 considerada imprópria. "Ficou evidente que valores de poluentes muito inferiores do que o tolerável são suficientes para provocar danos severos à saúde", afirma o coordenador da pesquisa, Ubiratan Santos.

Os padrões para considerar o ar bom ou ruim, explica o Conama, foram estipulados em 1990 e até agora não passaram por atualização. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu que o Brasil reduzisse pela metade esses indicadores. "Somos favoráveis à redução. Mas isso exigiria uma mudança brusca na indústria e na economia", afirma o assessor da Secretaria de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Alberto Santos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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